quarta-feira, 20 de março de 2013

Web 2.0

Actualmente estamos em constantes transformações rápidas. A Internet e a World Wide Web (web) são um exemplo disso. Estas têm vindo a transformarem-se ao longo do tempo de uma forma rápida. Na Internet a principal mudança foi o facto dos seus utilizadores poderem ser produtores da informação, isto é, podemos publicar os próprios documentos. Esta mudança do consumidor para produtor é o que chamamos de Web 2.0. (Costa et. al, 2009).
Carvalho (2008) referido por Costa et. al (2009, p.5615) diz-nos que “a facilidade em publicar conteúdos e em comentar os “posts” fez com que as redes sociais se desenvolvessem online, estimulando o processo de interacção social e de aprendizagem”.
Quando apareceu este conceito?
O conceito de “Web 2.0” surgiu num brainstorming de uma conferência entre O’Reilly e a MediaLive International. Este autor percebeu que a Web, (Dale Dougherty ser pioneiro) era muito importante, pelas suas aplicações e sites novos.
O’ Reilly (2007, pp.18-19) diz-nos que podemos “ visualize Web 2.0 as a set of principles and practices that tie together a veritable solar system of sites that demonstrate some or all of those principles, at a varying distance from that core”.


Principais diferenças entre Web 1.0 e Web 2.0 (Coutinho e Bottentuit)[1]

 
Segundo Coutinho e Bottentuit referidos por Costa et.al (2009), as ferramentas da Web 2.0 podem ser classificadas em duas categorias. Uma refere-se às aplicações que só existem na Internet e que a sua eficácia aumenta com o número de utilizadores: Google Docs & Spreadsheets, wikipédia, del.icio.us, Youtube, Skype, eBay, Hi5, … A outra categoria refere-se às aplicações que podem funcionar offline, mas que têm mais vantagens se estiverem a ser utilizadas online: Picasa Fotos, Google Maps, Mapquest, iTunes, …
De acordo com Bergmann (2007) referido por Costa et. Al (2009), O´Reilly explica que Web 2.0 pretende criar aplicativos que utilizem a rede como uma plataforma. Estes aplicativos devem tornar-se cada vez melhores de acordo com o crescente número de utilizadores. Portanto, “ Web 2.0 significa usar a inteligência colectiva.”(p.5617).

Potencialidades pedagógicas
A web 2.0, também tem implicações na aprendizagem, tal como a professora Ana Amélia Carvalho nos disse, na aula de 5 de março de Novas Tecnologias e Práticas de Formação do Mestrado em Ciências da Educação.
 As ferramentas da Web 2.0 fomentam a partilha de ideias, questões, trabalhos; são uma forma de recebermos sugestões, críticas, apontadores. Pode ser encarada como uma forma de facilitar a conectividade entre textos e pessoas, e os blogs são um ponto de partida para o diálogo(Siemens, 2005, mencionado no power point da aula).
Por fim, termino com uma frase do texto de Costa et. Al (2009) que exprime uma ideia de Carvalho (2008), “Escrever online é estimulante para os professores e para os alunos.”



Bibliografia
 O'Reilly, T. (2007). What is Web 2.0: design patterns and business models for the next generation of software. Communications & Strategies, 65 (1), 17-37.

Costa, et.al (2009). Conhecer e utilizar a Web 2.0: um estudo com professores do 2º, 3º ciclos e secundário. Braga: Actas do X Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia. Consultado a 18 de março de 2013, em  http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9592/1/ConhecerWEb2.0pdf.pdf

Power point da aula de 5 de março de 2013 da unidade curricular de Novas Tecnologias e Práticas de Formação do Mestrado


[1] Retirado de http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9592/1/ConhecerWEb2.0pdf.pdf

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