A "revolução móvel" está a acontecer. Atualmente
verifica-mos que são muito raras as pessoas que não têm um telemóvel. Mas, esses
não são os únicos dipositivos móveis que existem. Se analisármos as vendas de
computadores portáteis verificámos que estas aumentaram muito neste último ano
de 2011.
Quatro Cs
Quinn falou num dos seus livros que a cultura móvel caracteriza-se
por quatro C: conteúdo, captura, cálculo e comunicação.
O conteúdo tem a ver com a capacidade de guardar ou
aceder, de manter num dispositivo. Ou seja, relaciona-se com os documentos
(texto ou gráfico), áudio e vídeo.
A disponibilização do conteúdo leva a que este seja
utlizado em várias situações e no local em que as pessoas se encontram, por
exemplo, pode servir para que se façam vídeo conferências, entrevistas e
documentários.
Já a captura tem a ver com o conteúdo que cada
individuo produz e não com o acesso a ele. Os indivíduos capturam quadros,
áudio e vídeos, podendo criar imagens e texto.
Ora, uma das vantagens destes dispositivos tem a ver
com o facto de permitirem o acesso a ferramentas de cálculo ou de apps
comprados ou feitos por encomenda. Desta forma, consegue-se chegar a resultados
que o indivíduo não era capaz se utiliza-se apenas a sua memória ou os seus conhecimentos de
cálculo.
Em relação à comunicação, podemos dizer que esta é
feita quando compartilhamos dados. Esta pode ser assíncrona ou síncrona e pode
acontecer com principiantes, instrutores, assistentes do ensino ou de pesquisa,
peritos ou com outras pessoas que sejam externos à instituição.
Por fim, é importante dizer que a combinação dos quatro Cs é possível. Por exemplo,
na comunicação de imagens recolhidas de um suporte colaborativo. Em todos os
caos, estes dispositivos aumentam as nossas capacidades cognitivas,
desenvolvendo o nosso poder para encontrar soluções.
Contexto
Estas capacidades estão disponíveis onde quer que
precisemos delas. Os dispositivos móveis têm propriedades originais de acordo
com o contexto local, por exemplo, pela captação de GPS e sinais locais, e
portanto de fazer coisas específicas do contexto em causa. Portanto, devemos ter em conta que a sensibilidade
do contexto.
e-book:
Quinn, C. (2012) The mobile academy – mLearning for higher education
http://www.designingmlearning.com/TheMobileAcademySample.pdf
http://www.designingmlearning.com/TheMobileAcademySample.pdf
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