segunda-feira, 6 de maio de 2013

LMS


LMS é o termo atual associado à aprendizagem a distância. Numa das aulas da unidade curricular de Novas Tecnologias e Praticas de Formação foi abordado este tema e os modos de aprendizagem.
Keegan, (2002) diz-nos que LMS pode ser entendido como plataforma de e-learning. Plataforma essa que facilita uma aprendizagem online através das tecnologias em rede, “formas multidimensionais de comunicação e interação” segundo Garrison & Anderson (2003), Carvalho (2013). 
LMS pode ser entendido também como Learning Management Systems, ou seja Sistemas, ou plataforma, de Gestão de Aprendizagem. Estas permitem que o ensino presencial seja apoiado e por isso, são utilizadas para um ensino a distância – educação a distância (EaD). Exemplos de LMS: Blackboard, WebCT, AulaNet, Moodle.
 
Para além disto, as LMS facilitam o acesso aos conteúdos e a interação professor-aluno e alunos-alunos, através de meios de comunicação assíncrona e síncrona. Sendo que o professor deve ser entendido como um especialista na unidade curricular, seno um orientador e facilitador da aprendizagem. Assim, é possível fazer qualquer coisa na plataforma (comunicação, resolução de atividades, gestão da formação, consulta de materiais …) em qualquer lugar, desde que haja Internet.
Salmon (2003) citado por Carvalho (2008, p.103) diz que este tipo de plataformas “deve ser visto como um novo contexto para aprender.”
Em relação ao ensino a distância propriamente dito, podemos identificar várias formas. Tais como:
  • E-learning
Este termo é muitas vezes utilizado como sinónimo de EaD. Erradamente, pois existem várias modalidades deste tipo de ensino.
  •  B-learning (Blanded-learning – regime misto)
Ou seja, sessões presenciais e online.
  • D-learning  (distance-learning)
O professor e o aluno nunca se encontram fisicamente. Por isso, é essencial que existam um aboa socialização e orientação na formação. Carvalho (2008) refere que  a LMS é com um “big brother”, pois regista todas as atividades do estudante. Ou seja, a LMS põe à disposição toda a informação e conteúdos, permitindo que se faça uma gestão do grupo de trabalho , através de uma comunicação assíncrona e uma comunicação síncrona.
  • M-learning (mobile learning)
Winters (2006) identificou 4 perspetivas sobre o mobile learning: “the technocentric, relationship to e-learning, augmenting formal education e the learner”. Sharples et al. (2009) considera o mobile learning como o processo (pessoal e público) de conhecer através da exploração de múltiplos contextos, entre pessoas e tecnologias interactivas (Carvalho, 2013)
 
Em jeito de conclusão, é importante voltar a dar ênfase ao quanto é importante utilizar as tecnologias na educação. A UNESCO, segundo Vosloo (2012) recomenda que se deve evitar as proibições de dispositivos móveis e que se devem implementar formações de professores relacionadas com o uso das tecnologias (Carvalho, 2012).
Ainda, é imprescindível pensar que ao longo do tempo as necessidades vão mudando. “Mudam-se os tempos, mudam-se as necessidades da sociedade. O ensino superior não pode ficar alheado às mudanças tecnologicas, ao novo paradigma de educação e às necessidades do mercado de trabalho.” (Carvalho, 2008, p.116).

 Referências
Carvalho, Ana Amélia (2008). Os LMS no Apoio ao Ensino Presencial: dos conteúdos às interacções. Revista Portuguesa de Pedagogia, 42(2), 101-122.

PowerPoint da aula de 19 de fevereiro de 2013, da unidade curricular de Novas Tecnologias e Práticas de Formação do Mestrado em Ciências da Educação.

Sem comentários:

Enviar um comentário