LMS é o termo atual associado à aprendizagem a distância. Numa das aulas da unidade curricular de Novas Tecnologias e Praticas de Formação foi abordado este tema e os modos de aprendizagem.
Keegan,
(2002) diz-nos que LMS pode ser entendido como plataforma de e-learning. Plataforma
essa que facilita uma aprendizagem online através das tecnologias em rede, “formas
multidimensionais de comunicação e interação” segundo Garrison & Anderson
(2003), Carvalho (2013).
LMS
pode ser entendido também como Learning Management Systems, ou seja Sistemas,
ou plataforma, de Gestão de Aprendizagem. Estas permitem que o ensino
presencial seja apoiado e por isso, são utilizadas para um ensino a distância –
educação a distância (EaD). Exemplos de LMS: Blackboard, WebCT, AulaNet,
Moodle.
Para
além disto, as LMS facilitam o acesso aos conteúdos e a interação professor-aluno
e alunos-alunos, através de meios de comunicação assíncrona e síncrona. Sendo que
o professor deve ser entendido como um especialista na unidade curricular, seno
um orientador e facilitador da aprendizagem. Assim, é possível fazer qualquer
coisa na plataforma (comunicação, resolução de atividades, gestão da formação,
consulta de materiais …) em qualquer lugar, desde que haja Internet.
Salmon
(2003) citado por Carvalho (2008, p.103) diz que este tipo de plataformas “deve
ser visto como um novo contexto para aprender.”
Em
relação ao ensino a distância propriamente dito, podemos identificar várias
formas. Tais como:
- E-learning
Este
termo é muitas vezes utilizado como sinónimo de EaD. Erradamente, pois existem
várias modalidades deste tipo de ensino.
- B-learning (Blanded-learning – regime misto)
Ou
seja, sessões presenciais e online.
- D-learning (distance-learning)
O
professor e o aluno nunca se encontram fisicamente. Por isso, é essencial que
existam um aboa socialização e orientação na formação. Carvalho (2008) refere
que a LMS é com um “big brother”, pois regista
todas as atividades do estudante. Ou seja, a LMS põe à disposição toda a
informação e conteúdos, permitindo que se faça uma gestão do grupo de trabalho
, através de uma comunicação assíncrona e uma comunicação síncrona.
- M-learning (mobile learning)
Em
jeito de conclusão, é importante voltar a dar ênfase ao quanto é importante
utilizar as tecnologias na educação. A UNESCO, segundo Vosloo (2012) recomenda
que se deve evitar as proibições de dispositivos móveis e que se devem
implementar formações de professores relacionadas com o uso das tecnologias
(Carvalho, 2012).
Ainda,
é imprescindível pensar que ao longo do tempo as necessidades vão mudando. “Mudam-se
os tempos, mudam-se as necessidades da sociedade. O ensino superior não pode
ficar alheado às mudanças tecnologicas, ao novo paradigma de educação e às
necessidades do mercado de trabalho.” (Carvalho, 2008, p.116).
Referências
Carvalho,
Ana Amélia (2008). Os LMS no Apoio ao Ensino Presencial: dos conteúdos às
interacções. Revista Portuguesa de Pedagogia, 42(2), 101-122.
PowerPoint
da aula de 19 de fevereiro de 2013, da unidade curricular de Novas Tecnologias
e Práticas de Formação do Mestrado em Ciências da Educação.
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