segunda-feira, 20 de maio de 2013

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Mais uma notícia sobre as MOOC

Desta vez o assunto é "Como tirar um curso em Harvard sem gastar nada".

 http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO067249.html

quarta-feira, 15 de maio de 2013

MOOC´s e Conetivismo

Ao ir na onda das pesquisas encontrei este vídeo onde George Siemens fala sobre  criação das MOOC e o que lhe é subjacente. Penso que é muito interessante e que merece a nossa atenção. http://www.youtube.com/watch?v=-a2cEzsMEMY&list=PLNKpo6UWEPFaLRLLsbb1VfIMFcIYZJXIc

Conetivismo

Nada melhor para percebermos o que é o conetivismo como ouvindo e lendo George Siemens,  o grande nome associado a este conceito, com especial enfâse para o ponto nº8 do vídeo.
http://elearnspace.org/media/WhatIsConnectivism/player.html


Achei ainda muito interessante e importante, partilhar este site  http://orfeu.org/weblearning20/4_2_conectivismo que explica toda o conetivismo, refletindo sobre se é uma teoria de aprendizagem.
Este site foi criado para que José Mota (2009) apresentásse a sua dissertação para o Mestrado em Pedagogia do e-Learning da Universidade Aberta,




União Europeia vai oferecer 40 cursos online gratuitos

Acho ainda importante partilhar esta notícia que encontrei sobre as MOOC. É uma prova de como este tipo de iniciativas está a aumentar, mesmo  na União Europeia.

http://p3.publico.pt/actualidade/educacao/7616/uniao-europeia-vai-oferecer-40-cursos-online-gratuitos

Sucesso numa MOOC

O próximo vídeo demonstra  o que é preciso para que uma MOOC tenha sucesso.


MOOC?!

Sabem o que é o MOOC? O vídeo que está a baixo explica exatamente em quê que isto consite. Espero que fiquem tão esclarecidos como eu.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Taxonomia de Podcast



Em primeiro lugar é importante percebermos o que é um Podcast.
Podcast consiste num ficheiro áudio digital emitido através da Web. Surgiu em 2004, através do primeiro programa rádio emitido pela Web por Adam Curry e Dave Winner. E, rapidamente teve uma disseminação na Web 2.0.
À emissão do podcast chamamos podcasting. Este termo foi desenvolvendo-se, e se antes as gravações consistiam apenas em ficheiros áudio, atualmente também são têm imagens (enhanced podcast) ou vídeo (vodcast ou vidcast).
Para uma melhor qualidade da gravação e edição dos podcasts é utilizado frequentemente o software Audacity. No caso, da utilização de imagem, texto e locução temos softwares como o Movie Maker ou o VoiceThread e o Jing para captação do ecrã, entre outros.
O Podomatic e o Mypodcast são websites onde os episódios podem ser alojados, através do Really Simple Syndication (RSS), assim os utilizadores podem atualizar e receber os episódios em qualquer altura.
Os podcasts são, ou porventura podem ser, uma mais-valia em contextos pedagógicos, pela “flexibilidade que oferecem, pelo facto de respeitarem diferentes estilos e ritmos de aprendizagem como até pelo facto motivacional que a utilização pode criar” (Carvalho & Aguiar, 2010, p.20).

Podcasts no ensino
 O podcasting tornou-se rapidamente uma forma de comunicação e expressão da sociedade digital, pelo facto de esta variedade de ferramentas e programas serem tao acessíveis para o utilizador (Carvalho & Aguiar, 2010).
Os primeiros podcasts educativos consistiam em gravações de aulas, atualmente já são mais elaborados. Segundo Carvalho e Aguiar (2010) os alunos gostam destas ferramentas porque lhes permite rever algum pormenor.
Carvalho e Aguiar (2010) mencionam que Kaplan-Leiserson (2006) faz enfase às vantagens dos podcastas na aprendizagem para: os alunos que dão preferência ao ouvir do que a ler, aos alunos estrangeiros que podem repetir quantas vezes quiserem a audição até compreenderem e para proporcionar feedback aos alunos.
Ainda, referem Seitzinger (2006) que acrescenta que os podcasts podem ser uma mais valia para os alunos que têm dificuldades em se exprimirem por escrito. Assim, podem fazê-lo por áudio. 

Taxonomia
A crescente utilização dos podcast´s nos mais diversos contextos pedagógicos e as suas potencialidades levaram a que surgisse a necessidade de criar uma taxonomia. Com o intuito de satisfazer esta necessidade, entre outras, foi desenvolvido na Universidade do Minho um projeto, “Implicações pedagógicas da utilização de podcasts em regime blended-learning”.
A tabela seguinte apresenta que esta Taxonomia de Podcast´s foi construída através de seis dimensões: tipo, formato, duração, autor, estilo e finalidade.
TIPO
FORMATO
DURAÇÃO
AUTOR
ESTILO
FINALIDADE
Expositivo/ Informativo
Feedback/ Comentários
Instruções/ Orientações
Áudio

Enhanced podcast
Vodcast
Screencast
Curto
 ≤5’
Moderado
>5’ e ≤15’
Longo >15’
Professor

Aluno(s)

Outro
Formal

Informal
Informar
Analisar
Motivar/sensibilizar
Resumir/sintetizar
Refletir
Questionar
Incentivar/Desafiar
Explicar
etc.
Taxonomia de Podcasts
(Carvalho & Aguiar, 2010)

Referências
PowerPoint da aula da unidade curricular de Novas Tecnologias e Práticas de Formação. Carvalho, A. (2013). Podcast. Audacity. – Não publicado

Carvalho, A., & Aguiar, C. (org.) (2010). Podcasts para ensinar e aprender em contexto. 1ª edição. Santo Tirso: De Facto Editores.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Comunidades online


Comunidades online são comunidade de aprendizagem online que se formam na Internet, não estando localizadas num espaço geográfico específico. Estas comunidades são constituídas por pessoas com interesses e objetivos comuns, que apesar da impossibilidade de um contacto físico, têm um “sentimento de comunidade” (Carvalho & Gomes, 2012).
Carvalho e Gomes (2012) referem que Wenger (1998a) afirma que são necessários três requisitos para que exista coerência na comunidade: “empenhamento mútuo, empreendimento partilhado e reportório partilhado”. (p.121)
Estes autores ainda referem que Rheingold (2000) diz que as comunidades virtuais são “agregados sociais que surgem na rede, quando os intervenientes de um debate lhe dão continuidade e formam entre si relações pessoais no ciberespaço.” (p.121). Mencionam também, que são precisos quatro fatores na comunidade: o número de pessoas que estão envolvidas, o tempo que a comunidade interage, os sentimentos que suportam o relacionamento entre as pessoas e as relações pessoais que criam.
Já Garrison e Vaughan (2008) identificam três fatores interdependentes neste tipo de comunidades: a presença social, a presença cognitiva e a presença do docente.
Este conceito de comunidade online surgiu através dos ambientes presenciais, onde existia um espaço geográfico específico. Com o aparecimento da Internet este conceito passou a ser integrado no ciberespaço.
Preece (2000) determinou que estas comunidades têm quatro estádios: período pré-natal, infância, maioridade e morte. E Wenger (1998a) considera cinco estádios de uma comunidade de prática: potencial, coalescência, ativa, dispersa e memorável (Carvalho & Gomes, 2012).
Comunidade online em contexto formal
A aprendizagem na comunidade é ativa e colaborativa, sendo a abordagem socio-construtivista a dominante. A autonomia, a iniciativa, o questionamento e o pensamento crítico perduram no processo de aprendizagem.
Segundo Carvalho e Gomes (2012, p.24), Pallof e Pratt (2002) dizem que para um comunidade surgir são necessários os seguintes passos:
“definir claramente a proposta do grupo; criar um local diferenciado para o grupo; promover lideranças internas eficientes; definir normas e um claro código de conduta; permitir que haja uma variedade de papéis para os membros do grupo; permitir e facilitar subgrupos; permitir que os participantes resolvam suas próprias discussões”.
É importante ter em atenção que é necessário num momento inicial quebrar o gelo do grupo para se criar laços de afetividade. Os formandos devem apresentar-se e indicar áreas de interesse. Assim é criada empatia e afinidade entre todos. Salmon (2011) segundo Carvalho e Gomes (2012), refere que existem dois momentos essenciais: o primeiro tem a ver com a motivação e o segundo com a socialização online.
Depois é necessário negociar as normas em que a comunidade vai funcionar. Assim a comunidade poderá desenvolver-se com muita dedicação dos alunos e do professor. Paloff e Pratt (2002) citado por Carvalho e Gomes (2012, p.126-127) indicam aspetos essenciais a este desenvolvimento: “interação ativa, aprendizagem colaborativa, significado construído socialmente, partilha de recursos entre os membros, expressões de apoio e de estímulo e vontade de avaliar criticamente.”
Comunidades em contexto informal: o caso dos NMOG
 “Hoje em dia, os MMOG são mundos criados em 2D ou 3D, com regras e comércio particulares. Estes jogos caraterizam-se por reunir milhares de pessoas em um ambiente virtual persistente, com um sistema de regras particulares, que permite ao jogador fazer uma exploração independente do jogo.” (Carvalho & Gomes, 2012,p.133)
Estes grupos de jogadores online fazem com que o conhecimento passe entre todos. Portanto, o conhecimento é considerado como algo que tem de ser partilhado entre todos. Esta partilha pode ser identificada como conetivismo (conceito definido por Siemens, 2005).

Em jeito de conclusão, devemos referir que a diferença entre as comunidades online informais e formais é a duração. Visto que, as primeiras prolongam-se no tempo, havendo uma flexibilidade entre os seus membros e as segundas têm uma duração limitada, tendo em consideração o tempo de desenvolvimento do curso ou das unidade curriculares.
Estas comunidades, segundo Wenger (1998b) citado por Carvalho e Gomes (2012, p.143) vão para além do ambiente online, sendo que podem tornar-se “memoráveis para os seus membros”.




Referências
Carvalho, A. A., & Gomes, T. (2012). Comunidades de aprendizagem online em contextos formais e não formais. In M. A. Flores e F. Ilídio (orgs), Currículo e Comunidades de Aprendizagem: Desafios e Perspetivas (pp. 121-147). Santo Tirso: De Facto

segunda-feira, 6 de maio de 2013

LMS


LMS é o termo atual associado à aprendizagem a distância. Numa das aulas da unidade curricular de Novas Tecnologias e Praticas de Formação foi abordado este tema e os modos de aprendizagem.
Keegan, (2002) diz-nos que LMS pode ser entendido como plataforma de e-learning. Plataforma essa que facilita uma aprendizagem online através das tecnologias em rede, “formas multidimensionais de comunicação e interação” segundo Garrison & Anderson (2003), Carvalho (2013). 
LMS pode ser entendido também como Learning Management Systems, ou seja Sistemas, ou plataforma, de Gestão de Aprendizagem. Estas permitem que o ensino presencial seja apoiado e por isso, são utilizadas para um ensino a distância – educação a distância (EaD). Exemplos de LMS: Blackboard, WebCT, AulaNet, Moodle.
 
Para além disto, as LMS facilitam o acesso aos conteúdos e a interação professor-aluno e alunos-alunos, através de meios de comunicação assíncrona e síncrona. Sendo que o professor deve ser entendido como um especialista na unidade curricular, seno um orientador e facilitador da aprendizagem. Assim, é possível fazer qualquer coisa na plataforma (comunicação, resolução de atividades, gestão da formação, consulta de materiais …) em qualquer lugar, desde que haja Internet.
Salmon (2003) citado por Carvalho (2008, p.103) diz que este tipo de plataformas “deve ser visto como um novo contexto para aprender.”
Em relação ao ensino a distância propriamente dito, podemos identificar várias formas. Tais como:
  • E-learning
Este termo é muitas vezes utilizado como sinónimo de EaD. Erradamente, pois existem várias modalidades deste tipo de ensino.
  •  B-learning (Blanded-learning – regime misto)
Ou seja, sessões presenciais e online.
  • D-learning  (distance-learning)
O professor e o aluno nunca se encontram fisicamente. Por isso, é essencial que existam um aboa socialização e orientação na formação. Carvalho (2008) refere que  a LMS é com um “big brother”, pois regista todas as atividades do estudante. Ou seja, a LMS põe à disposição toda a informação e conteúdos, permitindo que se faça uma gestão do grupo de trabalho , através de uma comunicação assíncrona e uma comunicação síncrona.
  • M-learning (mobile learning)
Winters (2006) identificou 4 perspetivas sobre o mobile learning: “the technocentric, relationship to e-learning, augmenting formal education e the learner”. Sharples et al. (2009) considera o mobile learning como o processo (pessoal e público) de conhecer através da exploração de múltiplos contextos, entre pessoas e tecnologias interactivas (Carvalho, 2013)
 
Em jeito de conclusão, é importante voltar a dar ênfase ao quanto é importante utilizar as tecnologias na educação. A UNESCO, segundo Vosloo (2012) recomenda que se deve evitar as proibições de dispositivos móveis e que se devem implementar formações de professores relacionadas com o uso das tecnologias (Carvalho, 2012).
Ainda, é imprescindível pensar que ao longo do tempo as necessidades vão mudando. “Mudam-se os tempos, mudam-se as necessidades da sociedade. O ensino superior não pode ficar alheado às mudanças tecnologicas, ao novo paradigma de educação e às necessidades do mercado de trabalho.” (Carvalho, 2008, p.116).

 Referências
Carvalho, Ana Amélia (2008). Os LMS no Apoio ao Ensino Presencial: dos conteúdos às interacções. Revista Portuguesa de Pedagogia, 42(2), 101-122.

PowerPoint da aula de 19 de fevereiro de 2013, da unidade curricular de Novas Tecnologias e Práticas de Formação do Mestrado em Ciências da Educação.